Empatia Organizacional: O que é e Por quê as Empresas estão Adotando em Suas Estratégias?

20/06/2018
EVENTOS
“Todos queremos um mundo mais pacífico, justo, colaborativo e sustentável. E para que esse novo mundo possa florescer e se sustentar, uma série de novas competências serão exigidas de nós. A empatia é umas das principais. - Tati Fukamati”

Com certeza você já deve ter ouvido falar dos novos modelos de negócios e como eles estão nos guiando a um novo estilo de gerir empresas e, cada vez mais, nossos stakeholders.
Por isso, CEOs e gestores buscam competências que consigam alinhar não apenas as estratégias dos serviços, mas também as pessoas que estão diretamente ligadas às organizações. E uma delas é a Empatia.

É perceptível que hoje a principal preocupação deles sejam as pessoas e sua equipe de trabalho, que é a essência para o equilíbrio. Por isso, a Empatia Organizacional é uma das principais práticas a serem atribuídas nos negócios.

O que é Empatia?

Mas antes de saber um pouco mais como as empresas estão abordando esse tema, precisamos entender o que é essa capacidade humana inata de se relacionar com as pessoas.

Na língua portuguesa, empatia pode ser definida como a faculdade de compreender emocionalmente um objeto ou capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de aprender do modo como ela aprende.

Podemos entender que a empatia é se pôr dentro ou no lugar do próximo, o que difere da simpatia, que quer dizer sentir ou se sensibilizar com uma pessoa ou objeto. Enquanto uma está ligada ao esforço de entender, se por no lugar e de se identificar com as dores de algo/alguém, a outra é relacionada à ação de se sensibilizar por algo/alguém, de compartilhar sentimentos e vibrações energéticas.

Elas podem ser facilmente confundidas, mas também estão lado a lado em cada ação de relacionamento humano. Para ser empático é necessário sem simpático e para ser simpático é necessário ser empático.

Organizações Empáticas

Como foi dito no começo do texto, os negócios estão mudando os seus alvos, as formas, os canais e o que vendem. O que antes era totalmente pensado para a inovação do produto, sua qualidade e beleza, hoje é totalmente alinhado a usabilidade, a resolver um problema, a entender as necessidades. E dentro dessas questões está o ser humano. Estar engajado ao que é fundamental as pessoas é a principal característica do empreendedor atualmente.

E assim como os profissionais precisam entender mais como as pessoas se comportam, se sentem e o que necessitam, os CEOs, Gerentes e Líderes também precisam saber o mesmo de seus colaboradores.

Falamos aqui de organizações mais humanas, que não apenas estão criando formas de se relacionar com seus públicos, mas que também estão unindo, motivando e intensificando relações dentro ou fora do escritório. E colaboradores não empáticos tendem a adquirir problemas futuros aos empreendimentos.

Um exemplo da falta de empatia nas equipes é a das hierarquias profissionais, delimitando poderes e espaços dentro das empresas. É importante lembrar que apesar dos cargos e os graus de competência, todos estão trabalhando por um bem em comum e se relacionar com essas pessoas sem impor barreiras e estar lado a lado das dificuldades, é a veia principal do bom relacionamento entre equipe e gerência.

A Empatia como Estratégia para o RH

Observamos como a empatia pode criar uma melhor convivência com sua equipe, mas ela também traz resultados com estratégias.

É simples: Se existe um relacionamento entre todos, onde exista atividade em equipe, força conjunta e cooperativismo, as ações e os ideais dos colaboradores são melhor motivados e até ampliados, o que também gera mais saúde, facilidade e melhor execução de atividades e também resultando em frutos para a empresa.

Um bom exemplo onde a empatia pode ser usada é pela equipe de Recursos Humanos. Sabendo que são os especialistas em entender sobre o ecossistema de profissionais que compõem a empresa, eles utilizam de ferramentas e práticas relacionais para garantir total satisfação e comprometimento no cotidiano.

Uma das razões do RH tender a ser mais empático é de que suas ações precisam estar diretamente ligadas a estratégia com a empresa, coisa que não é bem alinhada em muitas organizações. Para isso, também é necessária uma competência importante, como a negociação, para capacitar benefícios para a equipe.

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Então, percebemos que estamos a menos passos de transformar nossas organizações e práticas totalmente engajadas ao sentimento e a vida humana. Precisamos lembrar que, mesmo tendo que cumprir metas, gerar resultado e garantir o crescimento da empresa, também temos que pensar no nosso estado físico e emocional. Por isso a empatia, no contexto atual das inovações, é uma competência importantíssima para estabelecer pessoas e negócios.

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